Nosso Blog é melhor visualizado no navegador Mozilla Firefox.

Pesquisar este blog

Total de visualizações de página

Translate

Perfil

Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

Seguidores

Mostrando postagens com marcador Ensino Religioso. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ensino Religioso. Mostrar todas as postagens

sábado, 18 de maio de 2013

Israel - Ensino Religioso



GPERNEWS 411 (18/05/2013): Israel - Ensino Religioso: Israel não tem Constituição, mas o parlamentar leis que garantam a liberdade de culto e o Governo respeita este direito. Existem ainda problemas relacionados com o tratamento das minorias, e do reconhecimento oficial das autoridades judaicas ortodoxas em matéria de pessoal e ébreux sobre civis. [...] O sistema de ensino está dividido em três setores: 1. A escola pública laica - o programa é criado e controlado pelo Ministério da Educação e que as qualificações exigidas para os professores e alunos em cada turma. Educação da Bíblia e cultura judaica também são obrigatórias, mas apenas como um objeto em saber, sem participação no estilo de vida. A educação é gratuita para a escola, ele Inclui um ano de babbysitting obrigatório: 5 a 6 anos, seis anos de escola primária: 6 a 12 anos; três anos de faculdade: 12 a 15 anos, três anos do ensino médio: 15 a 18 anos.  (...) (Resumo do artigo por Denis Charbit, professor de ciência política da Universidade Abrir, Tel-Aviv, e Myriam Darmoni, o ensino da educação cívica em Israel: Religião (s) e escola (s) em Israel: www.ciep.fr/ries/ries36b.php). >>> Leia mais, clique aqui.

Veja mais:

domingo, 6 de março de 2011

Religião na escola (Hélio Schwartsman)

FSP online (03/03/2011): Religião na escola (Hélio Schwartsman): "O que são as histórias da Bíblia? Fábulas, contos de fadas?", pergunta a professora do 3º ano do ensino fundamental. "Não", respondem os alunos. "São reais!" A cena, que teve lugar numa escola pública de Samambaia, cidade-satélite de Brasília, abre a reportagem de Angela Pinho sobre o ensino religioso no Brasil, publicada no último domingo na Folha. É um retrato perfeito da encrenca em que essa disciplina, que vem crescendo e hoje abarca mais ou menos a metade das escolas do país, nos lança. Se as historietas bíblicas são reais, como quer a professora, então nós temos vários problemas. Procedamos por ramos do saber, a começar da física. De acordo, com Josué 10:12, Deus parou o Sol para que os israelitas pudessem massacrar os amorreus. Mesmo que eu não duvidasse da onipotência do Senhor, pelo que sabemos hoje de mecânica, nada na Terra sobreviveria a uma súbita interrupção de seu movimento de rotação. Em quem o aluno deve acreditar, no professor de religião ou no de ciência? A física não o comoveu? Que tal a geologia? Pela Bíblia, a Terra tem cerca de 6.000 anos --5.771, a confiar nas contas dos rabinos. Pela geologia, são 4,5 bilhões. É difícil, para não dizer impossível, conciliar a literalidade das Escrituras com a existência de fósseis com idades substancialmente maiores que os seis milênios. Do lado de qual professor o aluno deve perfilar-se? >>> Leia mais, clique aqui.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O MEC, por meio do Conselho Nacional de Educação promulgou Resolução 07/2010

Fonte GPERNEWS 281 (17/12/2010)

O CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO homologou a RESOLUÇÃO 07 em que fixa as DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL, neste texto o ENSINO RELIGIOSO está na base comum nacional e como uma das áreas do conhecimento como está descrito no artigo 33 da LDB. O que significa este documento? De que o ACORDO COM O ESTADO DO VATICANO é um ACORDO, mas que as autoridades brasileiras reconhecem que o MODELO BRASILEIRO DE ENSINO RELGIOSO VEDA QUALQUER FORMA DE PROSELISTISMO como prevê o CONFESSIONAL PLURALISTA. >>> Leia o Anexo 1


Leia mais:

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Livros de ensino religioso estimulam preconceitos

IHU (24/06/2010): Livros de ensino religioso estimulam preconceitos: As aulas de ensino religioso nas redes públicas de ensino do País utilizam livros com conteúdo preconceituoso e intolerante, afirma um estudo da Universidade de Brasília (UnB) que analisou as 25 obras temáticas mais usadas nas escolas. A reportagem é de Mariana Mandelli e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 24-06-2010. >>> Leia mais, clique aqui.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Roseli Fischmann: "Escola pública não é lugar de religião"

Nova Escola (outubro de 2009)

  • Roseli Fischmann: "Escola pública não é lugar de religião": Foi aprovado pelo Senado brasileiro na última quarta-feira, 7 de outubro, o acordo firmado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva e a Santa Sé, em novembro do ano passado, que estabelece a obrigatoriedade do oferecimento de ensino religioso pelas escolas públicas brasileiras. Diz o parágrafo 1 do Artigo 11: "O ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, em conformidade com a Constituição e as outras leis vigentes, sem qualquer forma de discriminação." "Se essa lei for sancionada pelo presidente, nossa constituição será violada", afirma a professora Roseli Fischmann, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Metodista, de São Bernardo do Campo, na região metropolitana da capital paulista. Perita da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para a Coalizão de Cidades contra o Racismo e a Discriminação, responsável pelo capítulo sobre pluralidade cultural dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), coordenadora do grupo de pesquisa Discriminação, Preconceito e Estigma, vinculado à USP, e do Núcleo de Educação em Direitos Humanos, da Universidade Metodista e autora do livro Ensino Religioso em Escolas Públicas: Impactos sobre o Estado Laico, Roseli critica o acordo e fala, nesta entrevista a NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR, sobre as diversas e sempre irregulares maneiras de manifestação religiosa no cotidiano escolar. >>> Leia mais, clique aqui e aqui.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

O Brasil entra em campo

Blog do Noblat (29/07/2009): Luiz Cláudio Cunha: O Brasil entra em campo: Todos lembram da cena comovente, após a virada de 3 a 2 contra os Estados Unidos no último domingo de junho, na final da Copa das Confederações, em Joanesburgo: os jogadores da seleção brasileira ajoelhados no gramado, erguendo e deitando várias vezes a testa no chão, voltados para Meca, erguendo as duas mãos em agradecimento às graças do profeta Maomé... (...) A Fifa viu – e não entendeu. Fez um alerta à CBF para "moderar" a atitude dos jogadores mais religiosos e só não puniu os atletas porque a rezadeira aconteceu após o apito final do juiz. "Religião não tem lugar no futebol", disse Jim Stjerne Hansen, diretor da Associação de futebol da Dinamarca, que reclamou do exagero brasileiro à Fifa. "Misturar religião e esporte daquela maneira foi quase criar um evento religioso em si. Não podemos deixar a política entrar no futebol, e a religião também precisa ficar fora", disse o cartola ao jornal Politiken, de Copenhague. No Brasil, todo mundo viu, mas ninguém estranhou, nem reclamou – como certamente fariam, com indignação, se houvesse uma explícita manifestação muçulmana em campo. Aquele gesto de contrição planetária no sul da África, via satélite, acabou revelando um pouco mais de um fenômeno cada vez menos sutil da realidade brasileira: a invasão da religião nas instâncias de poder, nas frestas da sociedade, sob o patrocínio ou complacência das autoridades, atropelando o caráter laico que deveria prevalecer no país há 120 anos, desde a proclamação da República. >>> Leia mais, clique aqui.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Ensino Religioso: Acordo entre o Brasil e a Santa Sé

GPER (15/07/2009)

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Epistemologia da controvérsia para o ensino religioso: aprendendo e ensinando na diferença, fundamentados no pensamento de Franz Rosenzweig

Epistemologia da controvérsia para o ensino religioso: aprendendo e ensinando na diferença, funda-mentados no pensamento de Franz Rosenzweig

Viviane Cristina Cândido

Tese de Doutorado em Ciências da Religião (PUC-SP)

Data da defesa: 01/12/2008.

Resumo: Objetivo: Propor uma epistemologia que fundamente essa disciplina, vinculada às Ciências da Religião, como uma área externa, capaz de oferecer referenciais teóricos para a prática educacional, considerando o objeto de estudo comum – a religião. Justificativa: O ER - Ensino Religioso é parte integrante do currículo das escolas de educação básica. Estabelecido como área de conhecimento, sua prática pedagógica é portadora de indefinições e ambigüidades relativas à sua natureza e finalidade, resultado da falta de referenciais teóricos específicos do campo de estudo da religião. Hipóteses: A finalidade do ER é possibilitar aos educandos uma ampliação de sua visão de mundo pela maior compreensão das questões religiosas, a partir de um estudo da religião que colabore para a compreensão e vivência do autenticamente humano; a tensão entre instituição e experiência religiosas como metodologia para o estudo da religião; uma epistemologia da controvérsia alicerçada na Filosofia da Religião, no âmbito das Ciências da Religião. Aspectos teórico-metodológicos e resultado obtido: Esta pesquisa evidenciou o ambiente de controvérsias em que está inserido o ER e seus conceitos relacionados no campo das Ciências e postulou a epistemologia da controvérsia, fundamentada no pensamento de Franz Rosenzweig, como referencial para a prática pedagógica do ER. Demonstrou ainda que, uma vez que o que se pretende é o diálogo entre a razão e a razão religiosa no espaço/tempo da escola, a Filosofia da Religião, no âmbito das Ciências da Religião, é a área que sustenta essa epistemologia. Utilizando o próprio “método Rosenzweig” apontou a tensão entre instituição e experiência religiosas como metodologia para o estudo da religião nas aulas de Ensino Religioso.

sábado, 15 de novembro de 2008

Ensino religioso ou ensino sobre religiões: a concepção de ensino religioso escolar no estado de São Paulo

Ensino religioso ou ensino sobre religiões: A concepção de ensino religioso escolar no estado de São Paulo

Débora Vasti Colombani Bispo de Almeida

Dissertação de Mestrado em Ciência da Religião (PUC-SP).

Data da defesa: 02/10/2006.

Resumo: A pesquisa trata da questão das concepções de Ensino Religioso no sistema escolar público do Estado de São Paulo. O estudo aponta e analisa as concepções explícitas e implícitas que aparecem nas discussões preliminares e posteriores à Lei 10783/01 que ocorreram na Assembléia Legislativa, por ocasião da tramitação do Projeto de Lei 1036/99. Focaliza também a Deliberação CEE 16/2001 e a Indicação CEE 07/2001 e os escritos produzidos pelos mentores do Ensino Religioso escolar público para o Estado de São Paulo, contidos nos Cadernos de Ensino Religioso e nos artigos publicados na revista eletrônica REVER. Como pressuposto teórico para essas análises foram expostas as principais concepções de Ensino Religioso, a confessional, a transreligiosa e a fenomenológica. Conclui-se que o Ensino Religioso escolar público do Estado de São Paulo se apresenta como uma mescla de várias concepções conflitantes, prevalecendo a tendência de caracterizá-lo como Ensino de Religiões, privilegiando o enfoque da história, da cultura e da ética, preterindo o que a concepção transreligiosa e fenomenológica consideram fundamental, a saber, o estudo e a experiência do Transcendente.


sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Distorções sobre gênero e a necessidade de formação dos professores em ensino religioso

Distorções sobre gênero e a necessidade de formação dos professores em ensino religioso

KLUCK, Claudia – UNOPAR

JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo — PUCPR

Resumo

A manifestação da sexualidade na escola, especialmente quando difere do padrão aceito, são causas incipientes às multiplas violências praticadas contra jovens e crianças, ultimando no banimento dos “menos iguais”. Isso tem sido justificado pelos valores e aspectos formativos recebidos através das famílias e das religiões no Brasil, especialmente a cristã. Por isso sexualidade e religião devem tornar-se pontos de reflexão, para oportunizar mudanças. A apresentação de alguns textos sagrados a respeito da subserviência feminina e o domínio do modelo patriarcal e a-homoerótico vem demonstrar a necessidade de conhecimento para mudança de posicionamento. A partir da revisão de textos bíblicos sob a luz da exegese e contextualização histórica é possível perceber as distorções havidas durante a caminhada da humanidade. A re-elaboração de formas de convívio, passa pela melhor formação de professores, que aptos para facilitar o processo de aquisição do conhecimento ensejem um espaço de efetiva constituição de cidadãos que prezem pelo respeito e liberdade, conforme princípios exarados pela LDB de 1996.O espaço que se apresenta nos currículos escolares que melhor se presta a esta função é o Ensino Religioso, e da formação deste docente espera-se uma mudança de paradigmas. Formação que urge em compreender: conhecimento científico, metolodogia de ensino, aplicação prática e pesquisa científica e a tão necessária reflexão como forma de subsidiar novos conhecimentos. Tendo em vista a complexidade do tema e como forma de nortear o trabalho optou-se pela abordagem qualitativa utilizando-se, nesta fase, a pesquisa exploratória, por ser capaz de auxiliar o estabelecimento de um instrumento de pesquisa melhor adequado a realidade a ser pesquisada, além da análise documental que forma o estofo teórico tão necessário para o entendimento da temática. O combate a qualquer tipo de preconceito, discriminação e violência tem na dicotomia ensino-aprendizagem sua mola propulsora - enquanto houver seres ensináveis haverá espaço para o desvelamento ante ao diferente, pois promove o conhecimento de sí mesmo diante das características que tanto podem aproximar quanto afastar.

Palavras-chave: Formação de Professores; Ensino Religioso; Gênero.

O Ensino Religioso no Ciberespaço

O Ensino Religioso no Ciberespaço



domingo, 21 de setembro de 2008

RELIGIÃO NAS ESCOLAS PÚBLICAS: questões nacionais e a situação no Rio de Janeiro

RELIGIÃO NAS ESCOLAS PÚBLICAS: questões nacionais e a situação no Rio de Janeiro

Emerson Giumbelli: Professor do Departamento de Antropologia Cultural, PPGSA/IFCS/UFRJ

Sandra de Sá Carneiro: Professora do Departamento de Ciências Sociais, PPCIS/IFCH/UERJ

RESUMO: Neste artigo, tomamos o ensino religioso como campo de questões amplas sobre a relação entre Estado e religião no Brasil. Nosso foco recai sobre dois pontos mais específicos: o artigo 33 da atual LDB, que sinaliza certas transformações do papel e da natureza do ensino religioso, e o caso do Estado do Rio de Janeiro, enfocado a partir da polêmica lei estadual que aprovou o modelo confessional. Tecemos ainda algumas considerações sobre as mudanças que percorrem as relações no campo religioso e, ao final, esboçamos algumas questões, visando a continuidade da problematização das formas pelas quais a relação entre religião e escola vem se definindo.

Palavras-chave: Ensino religioso; Pluralismo; Laicidade; Legislação educacional; Estado.

sábado, 6 de setembro de 2008

“O Estado deve oferecer o ensino religioso”

Gazeta do Povo, em 30/08/2008. Adriana Czelusniak

É preciso aprender a conviver por cidadania, respeito e co-responsabilidade e não por medo de uma punição divina. A afirmação é do pedagogo e doutor em Ciên-cia da Educação Sérgio Junqueira, que participa da III Assembléia Latino-Americana da Iniciativa das Religiões Unidas (URI), hoje, em Foz do Iguaçu. A URI é uma organização que busca promover o diálogo e a ação inter-religiosa. Ela está presente em 50 países e com a assembléia quer promover o encontro e a troca de experiências sobre a paz, recursos naturais, cultura indígena e liberdade religiosa na América Latina. O evento teve início ontem e segue até amanhã, no auditório do Refúgio Biológico Bela Vista.

Junqueira, que é coordenador do Grupo de Pesquisa em Educação e Religião da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), fala na assembléia sobre a diversidade religiosa na educação e sobre a importância do ensino religioso.

A obrigatoriedade e as características do ensino religioso oferecido pelas escolas públicas têm sido discutidas atualmente por causa de o Brasil ser um Estado sem religião oficial. Há um conflito?
Não, porque não se ensina religião. Haveria um problema se ele fosse patrocinado ou patrocinasse alguma igreja, mas não é o caso. Desde 1934 o Brasil inseriu a obrigatoriedade do ensino religioso por parte das escolas e o caráter optativo para os alunos. Em 1996, a primeira versão da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) falava em ensino religioso confessional e interconfessional, mas sem ser pago pelo Estado. Mas aí havia um grande problema organizacional. A escola teria que oferecer o ensino à parte. A partir de 1997 o ensino passou a ser dado na escola, para ajudar os alunos a entender a cultura dos diferentes povos.

Como se deu essa discussão sobre o ensino religioso no Brasil?
No Brasil há três correntes. Há os que defendem o ensino religioso fora da escola, que são aqueles que usam a justificativa do estado laico. Os que defendem como doutrina e justificam afirmando que a família sozinha não consegue cumprir o papel de ensinar. Essas duas primeiras correntes são opostas e vêm desde o fim do Império, quando o Brasil era católico por lei. O Brasil passou a ser laico apenas na República. A terceira corrente é a mais nova, surgiu nos anos 60, ganhando mais força nos anos 80. Ela defende o ensino religioso como componente curricular, mas independente de qualquer religião e com a perspectiva de ajudar a entender a sociedade.

Considerando as três formas de ensino religioso – confessional, interconfessional e fenomenológico –, o que difere cada uma delas?
O confessional é o mais antigo, é a famosa aula de religião, ligada à Teologia. O ensino interconfessional foi criado a partir dos anos 70, segue a linha cristã. É mais ligado ao ensino de valores, como amor, respeito, que são temas comuns entre as denominações cristãs. O fenomenológico é o que estuda as manifestações culturais e religiosas da sociedade. São objetos de estudo festas, rituais, feriados, comportamentos, etc. É mais ligado à Antropologia, Sociologia, Filosofia, enfim, ciências humanas que estudam o fenômeno religioso.

Como o senhor vê o futuro do ensino religioso no Brasil, em meio a tanta discussão sobre sua obrigatoriedade?
O Estado deve oferecer o ensino religioso. O seu conteúdo contribui para a leitura e a compreensão da sociedade, pode ensinar as pessoas a conviver por uma questão de cidadania, respeito e co-responsabilidade e não porque alguém vai puni-las se não se comportarem de determinada maneira. A pessoa deve saber se comportar em uma comunidade por ter autonomia, não por medo. Os alunos têm que entender porque o discurso religioso interfere nas ações sociais. Um exemplo disso é a discussão sobre as células-tronco: de um lado os cientistas com um avanço na ciência, e do outro, os religiosos que não aceitavam. O aluno tem que conhecer os dois lados, entender a diversidade, também para poder aceitar as diferenças, mas o ensino deve abordar valores sem doutrinar os alunos.

O Paraná é uma das referências internacionais no ensino religioso, segundo relatório da Unesco de 2005. A que se deve esse destaque?
A esse movimento de olhar o ensino religioso através da escola, o esforço de trazê-lo para dentro das instituições de ensino. A escola, ao oferecer esse conteúdo, possibilita à criança e ao adolescente a convivência e o diálogo sobre a diversidade. E a aborda sobre vários aspectos, como o étnico-racial, de gênero e de orientação sexual.


sábado, 30 de agosto de 2008

Jesus vai à escola

Jesus vai à escola
O ensino religioso está ganhando espaço nas escolas da rede pública. Como trazer Deus para as salas de aula de forma respeitosa para todas as linhas religiosas? >>> Confira a seguir um trecho dessa reportagem que pode ser lida na íntegra na edição da revista Época de 01/Setembro/2008.