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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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domingo, 4 de novembro de 2012

A grande transformação do campo religioso brasileiro



IHU online (27/08/2012, número 400): A grande transformação do campo religioso brasileiro: A grande transformação do cam­po religioso brasileiro O Censo 2010, recente­mente publicado pelo Institu­to Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE desenha os contornos que apon­tam para a grande transformação do campo religioso brasileiro. O mapa religioso que emerge desta publicação, já debatido por pesquisado­res e pesquisadoras nas páginas diaria­mente atualizadas do sítio do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, são tema des­ta edição da IHU On-Line.  >>> Leia mais, clique aqui.

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Trânsito religioso e o ''permanente peregrinar''. Entrevista especial com José Ivo Follmann



IHU (14/09/2012):Trânsito religioso e o ''permanente peregrinar''. Entrevista especial com José Ivo Follmann: “A esfera religiosa tende a se tornar uma esfera sempre mais diversificada e plural”, declara o sociólogo. O mapa religioso brasileiro, traçado a partir dos dados do censo 2010, pode ser comparado à “ponta de um grande iceberg da esfera religiosa do Brasil, que sinaliza para uma crescente diversificação e pluralidade”, afirma o sociólogo José Ivo Follmann, por e-mail, à IHU On-Line. Entretanto, apesar de sinalizar a “multiplicação de novas formas de expressão do religioso”, a pesquisa do IBGE demonstra uma “grande fragilidade dos números”, porque não contempla a diversidade religiosa brasileira. “Existe uma riqueza muito grande que subjaz e que as estatísticas ainda não estão conseguindo fazer emergir”, assinala. O pesquisador refere-se aos seguidores das religiões de matriz africana e assinala que “qualquer levantamento superficial que se faça, nas nossas regiões metropolitanas, leva à constatação de números elevados em termos de espaços físicos dedicados a religiões de matriz africana, como ‘casas’, ‘terreiros’ ou ‘centros’, com uma multiplicidade ímpar de denominações, tanto pelo viés das ‘afrobrasilidades’ umbandistas como pelo viés de ‘africanidades’ mais cultivadas em suas tradições de origem, muitas vezes também se expressando em suas formas cruzadas”. Para ele, o censo 2010 reitera a diversidade religiosa brasileira, que se manifesta, inclusive, naqueles que se declaram sem religião. Esse fenômeno de desfiliação religiosa, esclarece, está relacionado com o “crescimento de uma cultura favorável à independência dos sujeitos com relação aos atrelamentos institucionais. Trata-se do crescimento de uma cultura que estimula a afirmação dos sujeitos individuais, da independência subjetiva”. A subjetividade também favorece o “trânsito religioso” e a constante experimentação nas diversas matrizes religiosas, oportunizando ao fiel a elaboração de “processos de identidade religiosa”. “É um misto, uma espécie de composição do processo de peregrinação e de conversão. Muitas conversões acabam sendo passageiras e predomina o ‘permanente peregrinar’”, complementa. José Ivo Follmann é graduado em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, em Filosofia pela Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Medianeira, e em Teologia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos. É mestre em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP e doutor em Sociologia pela Université Catholique de Louvain. É vice-reitor e professor da Unisinos, onde leciona no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais. Também é diretor de Assistência Social da Associação Antônio Vieira – ASAV.  Confira a entrevista. >>> Leia mais, clique aqui.

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As religiosidades expressam a dinamicidade cultural brasileira. Entrevista especial com Cairo Mohamad Ibrahim Katrib



IHU (03/11/2012): As religiosidades expressam a dinamicidade cultural brasileira. Entrevista especial com Cairo Mohamad Ibrahim Katrib: A religiosidade é a mais democrática das formas de expressão da cultura e da identidade de um dado grupo social. “São através delas que as pessoas conectam passado e presente, real e sobrenatural, individual e coletivo”, afirma o historiador. Na opinião do professor e pesquisador Cairo Mohamad Ibrahim Katrib, “o mais importante em relação às memórias e narrativas em torno das religiosidades brasileiras é a necessidade de valorizá-las e compreendê-las enquanto linguagens sociais, culturais e, consequentemente, históricas, que propiciam aos sujeitos e aos grupos sociais fortalecerem seus laços identitários, recuperar os sentidos do viver e fazer com que as dificuldades do dia a dia pareçam insignificantes frente às expressões de fé, devoção e encontro com o sagrado”. Na entrevista que concedeu por e-mail à IHU On-Line, ele constata uma “miscelânea de práticas no campo da religiosidade brasileira que incorporou, ao longo dos séculos de nossa história, elementos das comunidades indígenas, negras, europeias, dos grupos de imigrantes e migrantes que se movimentaram país adentro, formatando a nossa identidade cultural”. E continua: “quando falamos em religiosidade brasileira vislumbram aos nossos olhos as mais diversas formas de devoção, a maioria marcada pela realização de romarias, festejos aos santos padroeiros tudo comemorado com muita cor, batuque, fé e ludicidade”. Cairo Mohamad Ibrahim Katrib é docente no curso de graduação em História da Universidade Federal de Uberlândia, Campus Pontal – Ituiutaba. Doutor em História Cultural pela Universidade de Brasília – UnB, é mestre em História pela Universidade Federal de Uberlândia. É também coordenador da área de pesquisa e extensão das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas da Faculdade de Ciências Integradas do Pontal – FACIP/UFU. Confira a entrevista. >>> Leia mais, clique aqui.