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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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domingo, 23 de outubro de 2011

Rabinos europeus pedem ao Vaticano que suspenda o diálogo com os lefebvrianos

IHU (21/10/2011): Rabinos europeus pedem ao Vaticano que suspenda o diálogo com os lefebvrianos: Rabinos europeus e sobreviventes do Holocausto no Estados Unidos pediram ontem ao Vaticano que suspenda o diálogo de unidade com os católicos ultra tradicionalistas até que o seu movimento se comprometa renunciar aos membro anti-semitas em suas fileiras. A reportagem é do sítio Religión Digital, 20-10-2011. A tradução é do Cepat. >>> Leia mais, clique aqui.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Declaração de Brasil, Argentina e Venezuela sobre Discriminação e Intolerância na Costa do Sauípe

Portal Fator Brasil, em 19/12/2008 - Declaração dos Presidentes da República Argentina, da República Federativa do Brasil e da República Bolivariana da Venezuela de condenação ao racismo, à discriminação e intolerância religiosa, à discriminação racial e a outras formas correlatas de intolerância.


Os Presidentes da República Argentina, da República Federativa do Brasil e da República Bolivariana da Venezuela, reunidos na Costa do Sauípe, Brasil, no dia 16 de dezembro de 2008: Observam com grande preocupação que, no início do terceiro milênio, um número imenso de seres humanos continuam sendo vítimas do racismo, da discriminação e da intolerância religiosas, em particular do anti-semitismo e do antiislamismo da discriminação racial, e de outras formas correlatas de intolerância, e que ressurgiram ou persistem ideologias e práticas racistas e discriminatórias em diversas regiões do mundo.


Reafirmam os princípios de igualdade e não-discriminação, reconhecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Declaração Americana sobre os Direitos e Deveres do Homem, e reconhecem a importância fundamental do pleno cumprimento das obrigações derivadas da Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial.


Por esse motivo, os Presidentes declaram sua mais enérgica condenação ao racismo, ao anti-semitismo, ao antiislamismo, à discriminação racial e a outras formas correlatas de intolerância, e renovam seu compromisso de continuar trabalhando, em âmbito nacional, regional e internacional, para fortalecer os mecanismos de promoção e proteção dos direitos humanos, a fim de assegurar seu pleno respeito, sem distinção de raça, cor, sexo, religião, opiniões políticas ou de qualquer outra índole.

terça-feira, 15 de abril de 2008

A raça “indesejável”

Preocupação com racismo contra negros e índios esconde o anti-semitismo histórico e presente da sociedade brasileira.

Por Carlos Haag – 14/04/2008.

Pesquisa FAPESP – "Eles se fingem de católicos, com cruzes e santinhos, tudo hipocrisia. Estou apavorado com o progresso dessa gente e revoltado com a displicência das autoridades, não só do Brasil como das Américas", escreveu um cidadão comum ao Deops avisando sobre a presença de judeus no país.

Detalhe: o ano da denúncia é 1947, dois anos após o fim da Segunda Guerra Mundial e da derrocada do nazismo e do Estado Novo. Ainda assim, ajudar refugiados judeus era visto como “crime contra a nação”. Ao mesmo tempo, ao longo da guerra, figuras corajosas como o embaixador brasileiro em Paris, Luiz Martins Souza Dantas, ou a assistente da Embaixada do Brasil em Berlim, Aracy Carvalho (mais tarde, sra. Guimarães Rosa), desobedecendo ordens do regime varguista, liberaram centenas de vistos para que judeus pudessem vir ao Brasil e sobreviver ao holocausto.

Pouco conhecido, em especial se com­parado com a intensa preocupação com o racismo contra negros ou índios, o anti-semitismo brasileiro só aos poucos vem sendo trazido à luz. Uma das responsáveis por isso é a historiadora Maria Luiza Tucci Carneiro, da USP, organizadora do recém-lançado estudo O anti-semitismo nas Américas (Edusp, 744 páginas, R$ 98), ao mesmo tempo que coordena o projeto Arquivo Virtual sobre o Holocausto e o Anti-Semitismo no Brasil, que conta com apoio da FAPESP e está baseado no Laboratório de Estudos sobre Etnicidade, Racismo e Discriminação (Leer-USP), do qual ela é diretora. Milhares de documentos serão digitalizados e disponibilizados nesse banco de dados, que registrará depoimentos de sobreviventes dos campos de concentração.

O Brasil foi um país racista ou ainda o é?
Maria Luiza Tucci Carneiro – O Brasil sempre foi e ainda é um país racista, apesar do “negacionismo” por parte de alguns segmentos da sociedade brasileira, que insistem na veiculação da imagem do país como um “paraíso racial”. Exatamente por convivermos com um racismo camuflado (e eu entendo o anti-semitismo como uma forma de racismo) é que devemos estar atentos aos subterfúgios. Desinformação, interesses políticos, alianças de compadrio, pesquisas históricas distorcidas e a mídia têm contribuído para fortalecer o senso comum, dificultando o exercício da crítica e o respeito às diferenças.


Clique aqui para ler o texto completo (4 páginas) na edição de março (2008) de Pesquisa FAPESP.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Livro ateu para crianças causa polêmica na Alemanha

Um livro ateu para crianças gerou polêmica na Alemanha e seu autor, Michael Schmidt-Salomon, foi acusado de anti-semitismo. Segundo seus críticos, o escritor fez o retrato de um rabino de uma forma que lembrou as caricaturas de judeus nos anos 30.

O governo alemão pediu à Central para Escritos Perigosos para a Juventude que estude a inclusão da obra numa lista que adverte para produtos inconvenientes para jovens.

Schmidt-Salomon satirizou a acusação de anti-semitismo, ao lembrar que já foi acusado de "agente de Israel". "Faz pouco tempo a televisão iraniana me acusou de ser um agente de Israel, que com o Conselho Central dos Muçulmanos iniciei um ataque tipicamente judeu contra o Islã. Por isso, essa etiqueta de anti-semita veio bem para meu currículo. Não deve haver muitos agentes de Israel que sejam anti-semitas", afirmou o escritor, em seu site.

O livro "Qual o caminho até Deus?, pergunta o porquinho" tem sido criticado também reduzir as três religiões monoteístas as suas variações fundamentalistas. Os personagens centrais são um porquinho e um ouriço, que conversam sobre Deus, além de um rabino ultra-ortodoxo, um imã muçulmano e um bispo.

Schmidt-Salomon, presidente da Fundação Giordano Bruno, que tem como objetivo propagar o pensamento laico pela Alemanha, tem respondido a essas críticas sugerindo que a religiosidade autêntica é sempre fundamentalista.

"Não devemos confundir a religião 'light' com a autêntica religião. O fato de que a maioria das pessoas neste país não padeçam de uma obsessão religiosa ou que somente a sofram em doses homeopáticas não quer dizer que não seja socialmente significativamente neste mundo", afirmou.

Os defensores do livro de Schmidt-Salomon o chamam de "Dawkins para crianças", em um alusão a Richard Dawkins, por sua obra best-seller contra a religiosidade, e já iniciaram uma campanha contra a intenção do Ministério da Família.

O Ministério está convencido de que a obra, com sua ridicularização das três religiões, incita o ódio e por isso, deve ser considerado perigosa para a juventude. Estima-se que a decisão de incluir a obra nessa lista seja anunciada no início de março.

Extraído de:
Folha de São Paulo on-line, em 03/02/2008.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Arcebispo Mamberti: Combater Cristofobia, Islamofobia e Anti-semitismo

Rádio Vaticano
A voz do Papa e da Igreja e diálogo com o mundo
11/01/2008

Arcebispo Mamberti: Combater Cristofobia, Islamofobia e Anti-semitismo

Cidade do Vaticano, 11 jan (RV) – O secretário vaticano das Relações com os Estados, Dom Dominique Mamberti, fez uma palestra, nesta quinta-feira, na Pontifícia Universidade da Santa Cruz, em Roma, intitulada "Proteção do direito de liberdade religiosa na ação atual da Santa Sé", na qual afirmou que "respeitar a liberdade religiosa no mundo quer dizer, hoje, combater três fenômenos: a cristofobia, a islamofobia e o anti-semitismo".

Dom Mamberti explicou que esse é o desafio para contrapor toda forma de discriminação e perseguição. Segundo o arcebispo, a chamada "cristianofobia" é um conjunto de comportamentos que derivam da ausência de educação ou da má informação, da intolerância e da perseguição.

Para Dom Mamberti, esses três fenômenos devem ser enfrentados por igual. Ilustrando a posição da Igreja, o arcebispo explicou que o respeito do direito à liberdade religiosa constitui a base do respeito de qualquer outro direito pois, quando a liberdade religiosa está em risco, todos os outros direitos vacilam.

A liberdade religiosa _ disse _ é um direito que não se pode suprimir; tem uma dimensão privada, pública e institucional. Nesse contexto _ acrescentou _ a atividade diplomática da Santa Sé tem como objetivo central assegurar a estabilidade e a certeza das atividades da comunidade cristã. Dom Mamberti falou também, da relação entre a liberdade religiosa e a liberdade de expressão, propondo um equilíbrio voltado a salvaguardar o exercício de ambas.

À margem da palestra feita por Dom Mamberti, o embaixador israelense junto à Santa Sé, Oded Ben-Hur, antecipou aos jornalistas que o papa "pode ir à Terra Santa em 2009". "Não há previsão de visita para este ano _ disse o diplomata ontem _ mas estamos trabalhando para programar a visita para o ano que vem. Estamos confiantes e fazendo progressos nesse sentido" _ acrescentou, falando aos jornalistas.

O diplomata também destacou que a Comissão Bilateral de negociação, sobre o status jurídico e fiscal da Igreja Católica em Israel, que se reuniu nos últimos meses em Jerusalém, "não obteve resultados concretos, mas esclareceu questões muito importantes". "Portanto _ concluiu _ confiamos que o papa possa fazer esta viagem no ano que vem." (CM/AF)