Aos chaverim cristãos, judeus e demais religiões:
Feliz Natal, Chag Natal Sameach!!!
Feliz Natal, Chag Natal Sameach!!!
Estudo comparado e abordagem interdisciplinar da história das religiões, crenças, manifestações e idéias religiosas.
Nosso Blog é melhor visualizado no navegador Mozilla Firefox.
Veja mais:
(JH, 25/12/2010): Turistas do mundo assistem às celebrações de Natal na Terra Santa: Ontem à noite, o arcebispo de Jerusalém também celebrou a missa de Natal, atraindo milhares de turistas. Durante a homilia, o patriarca pediu que a paz esteja sobre Israel, a Palestina e todo o Oriente Médio para que as crianças tenham um futuro de alegria. Em Nazareth, ao norte de Israel, também houve missa de Natal. Foi na Basílica da Anunciação, onde segundo a tradição, Maria foi avisada do nascimento de Jesus pelo anjo Gabriel. >>> Leia mais, clique aqui.
Veja mais:
IHU (22/12/2010): A origens pagãs do menino Jesus: Não seria o menino Jesus que fez o Natal, mas sim o natal que fez o Jesus menino. Parece ser essa a mensagem dos últimos pagãos. Publicamos aqui o artigo de Marino Niola, antropólogo da contemporaneidade italiano e professor da Università degli Studi Suor Orsola Benincasa, de Nápoles, na Itália, publicado no jornal La Repubblica, 19-12-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto. Eis o texto.
Veja mais:
Veja mais:
Estadão (25/12/2009)
Jornal Hoje (23/12/2009): Belém está lotada de turistas: O lugar é sagrado para cristãos. Para muitas pessoas, só o fato de estar perto do local onde Jesus nasceu, segundo a tradição cristã, já é uma grande emoção. A expectativa é para a Missa do Galo.
Veja mais:
BBC Brasil (22/12/2009)
Guila Flint: Em Israel, o Natal é estrangeiro
Quem anda por Tel Aviv nesta semana tem poucas chances de lembrar que uma grande parte do mundo está celebrando o Natal.
Na cidade, de população majoritariamente judaica, existem pouco sinais da comemoração cristã. Apenas na região sul de Tev Aviv se vêem decorações natalinas.
Essa é a parte mais pobre da cidade e onde se concentram os trabalhadores estrangeiros. O único lugar onde se pode comprar árvores e enfeites natalinos é na Estação Rodoviária, no bairro de Neve Shaanan, onde se ouve mais o russo e o inglês do que o hebraico.
No país como um todo, apenas 6% dos habitantes comemoram o Natal, segundo dados oficiais. E esses 6% se dividem em três grupos: os imigrantes da ex-União Sovietica, trabalhadores estrangeiros em geral e cidadãos árabes israelenses que são cristãos.
Crescimento
Embora não seja uma festa muito popular, a comemoração do Natal está lentamente crescendo justamente por causa da entrada desses estrangeiros em Israel.
Depois da abertura da União Sovietica, no início dos anos 1990, mais de 1 milhão de imigrantes da região se mudaram para o país judaico.
De acordo com as estatísticas oficiais, cerca de 200 mil desses imigrantes são cristãos. As autoridades israelenses permitiram a entrada deles por serem cônjuges ou parentes de imigrantes judeus.
Um dos vendedores dos produtos natalinos é o imigrante Michael Duker, de 21 anos, da Sibéria. Duker disse à BBC Brasil que sua familia comemora o Natal, apesar de ser judia.
"Enfeitamos a casa com a árvore natalina, como costumávamos fazer na Sibéria", disse Duker. "Gostamos do Natal porque é uma festa muito alegre e uma oportunidade para reunir a família e tomar juntos uma garrafa de vodca", contou ele. "Não importa a religião, qualquer coisa que traz alegria vale a pena."
Os trabalhadores estrangeiros também comemoram o Natal, mas muitos preferem manter a discrição, especialmente porque entre eles há muitos ilegais.
De acordo com Ran Cohen, coordenador do setor de trabalhadores estrangeiros da ONG Médicos pelos Direitos Humanos, existem cerca de 180 mil trabalhadores estrangeiros atualmente em Israel, sendo que 80 mil não teriam documentos legalizados. A maioria deles é cristã e vem de paises africanos, do leste europeu e das Filipinas.
Marisa, uma trabalhadora das Filipinas, mora há 5 anos em Israel e trata de pessoas idosas. Ela estava comprando uma pequena árvore de Natal "para alegrar um pouco a casa" e se negou a revelar seu sobrenome à BBC Brasil.
Cohen também disse que, nos últimos anos, as autoridades israelenses vêm implementando medidas rígidas contra os trabalhadores ilegais e mais de 150 mil já foram expulsos do país.
Coexistência
O terceiro grupo de cristãos em Israel consiste de cidadãos árabes israelenses, que se concentram principalmente na Galiléia, no norte do país. Os cristãos são uma minoria dentro da minoria árabe em Israel.
De acordo com o sociólogo Amir Mahoul, presidente da Associação das ONGs Árabes, os cristãos são cerca de 9% da população árabe em Israel, de maioria muçulmana.
Mahoul, que é cristão e mora em Haifa, afirmou que "a coexistência entre os cristãos e os muçulmanos pode servir de exemplo e modelo".
Para Mahoul, "os cristãos não têm uma sensação de minoria dentro da comunidade árabe, convivemos muito bem com os muçulmanos e com os druzos. Nos sentimos como minoria por sermos árabes no Estado judaico, mas não por sermos cristãos".
Veja mais:
La Repubblica (20/12/2009): Gli ultraortodossi contro il Natale
IHU (21/12/2009): Os ultraortodoxos contra o Natal: Estoura em Jerusalém a "guerra do Natal". Armados de cartazes e panfletos, grupos de religiosos ultraortodoxos decidiram boicotar qualquer forma de simbologia cristã, comercial ou religiosa, que apareça na cidade. A nota é do jornal La Repubblica, 20-12-2009. O "Lobby dos Valores Judeus" declarou guerra às árvores de Natal e ao Papai Noel, que neste período adornam também as ruas e as vitrines da Cidade Santa, no auge da sua afluência turística.
Jornal da ADUFRJ (15/12/2009): O verdadeiro Natal: Começamos o tempo litúrgico do Advento, em que várias tradições cristãs se preparam para a solenidade do Natal. Caberia, portanto, a pergunta: qual é o verdadeiro significado do Natal? “Natal” significa “nascimento” e a Festa do Natal lembra o nascimento de Jesus, que se convencionou colocar no dia 25 de dezembro. Esse dia era, nas saturnálias romanas, dedicado ao nascimento de Apolo, cuja carruagem era o Sol, daí a expressão ‘Dies Natalis Solis Invicti’ ou o dia de nascimento do “Deus Sol Invicto”. Vemos, então, que a festa do Natal surge como uma sacralização de uma festa que os romanos já consideravam sagrada em sua mitologia. Logo, dizer que o “nascimento de Jesus” é o “verdadeiro” significado do Natal é uma meia-verdade. Imaginem se fosse o contrário, com os herdeiros do antigo paganismo romana dizendo que o “verdadeiro” Natal era o deles, posto que historicamente tinha um significado mítico anterior ao da mitologia cristã e sua festa em honra de Jesus... teríamos de reconhecer que eles não estariam totalmente errados. A perspectiva histórica é, talvez, a melhor forma de se relativizar interpretações rígidas da vida e do mundo, impedindo quaisquer discursos um pouco diferentes do lugar-comum. Encontramos hoje certo tom moralista naqueles que consideram os donos da “verdade” sobre o Natal. Gostaríamos, porém, de propor um “espírito natalino” e democrático que acolha a todos, independente de sua maneira de pensar, ainda que seja diferentemente de como a maioria das pessoas pensam o Natal. >>> Leia mais, clique aqui.
Veja mais:
Gustavo Chacra, em 25/12/2008: Judeus e muçulmanos não têm Natal. Para quem vive no mundo árabe ou em Israel, não é um grande problema. A Universidade Hebraica de Jerusalém tem aulas normais nos dias 24 e 25 de dezembro. Bancos e lojas abrem em países como a Arábia Saudita. A data que, segundo a tradição, marca o nascimento de Jesus é quase um dia como outro qualquer. No caso israelense um pouco menos, devido ao enorme número de turistas que vão passar o Natal em Belém e Jerusalém.
Curiosidades
São Nicolau tem história de devoção e religiosidade. Figura do Papai Noel com roupas vermelhas se popularizou no século XX.
Do G1, em São Paulo – em 24/12/2008.
Mitos e verdades se misturam na história desse bispo que se tornou santo. Quando seus pais morreram, ele distribuiu a herança entre os pobres, o que o tornou conhecido na região.
Após a colonização da América, os europeus que lá foram morar levaram suas crenças com eles. Na Pensilvânia, havia muitas referências a São Nicolau. Em 1809, um livro infantil trouxe as referências do bispo turco para os Estados Unidos. Em "Knickerbocker's History of New York", o escritor Washington Irving se baseou em São Nicolau para criar um personagem que entrava nas casas pela chaminé.