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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O espiritismo e as religiões afro

Revista IHU online, número 349 (01/11/2010): Espiritismo: um fenômeno social e religioso: Espiritismo: um fenômeno social e religioso é o tema de capa da IHU On-Line número 349, de 01-11-2010. Contribuem para o debate Marcelo Camurça, Artur Cesar Isaia, Maria Laura Viveiros de Castro, Sandra Stoll, Luiz Carlos Susin e André Trigueiro. Segundo as estatísticas do último Censo de 2000, o espiritismo figura como a terceira religião brasileira (e o quarto agrupamento em termos de crença) atrás dos católicos com 73,8%, dos evangélicos com 15,45% e dos “sem religião” com 7,3%. Situando-se bem mais abaixo desta faixa mais representativa das adesões religiosas, ele conta com 2,3 milhões de adeptos, representando 1,4% da população. Por outro lado, impressiona a ampla aceitação de filmes, livros e novelas que abordam temas espíritas. A IHU On-Line desta semana debate este fenômeno social e religioso do cenário brasileiro.


Tema de capa:

  • Sandra Stoll
  • Artur Cesar Isaia >>> Destacamos a entrevista de Artur Cesar Isaia: O espiritismo e as religiões afro: “Embora os censos demográficos apontem para uma parcela mínima da população como seguidora do espiritismo, a crença em alguns pilares da sua doutrina aparece extremamente difundida no Brasil. A crença nos contatos com os espíritos, na reencarnação é algo que salta aos olhos em fenômeno comprovado pelas pesquisas de opinião”. A afirmação é do professor Artur Cesar Isaia, na entrevista que concedeu à IHU On-Line por e-mail. Por outro lado, continua ele, “a reincidente presença desses temas na mídia, nas telenovelas, principalmente, ajuda a compreender este fenômeno. Isto sem falar no evidente sucesso de bilheteria dos últimos filmes brasileiros que tratam desta temática”. Para Isaia, “no Brasil, principalmente devido às sobrevivências culturais dos africanos de origem banto, generalizou-se a crença e o culto em entidades ancestrais, nos espíritos, o que representa um elo comum entre as religiões afro-brasileiras, principalmente a umbanda e o espiritismo”. Artur Cesar Isaia é graduado em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestre em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo. Desenvolveu estágio de pós-doutoramento na École de Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris. Atualmente é professor da Universidade Federal de Santa Catarina, onde é um dos coordenadores do Laboratório de Religiosidade e Cultura – Larc. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil República e Teoria e Filosofia da História, pesquisando principalmente os seguintes temas: discurso religioso, catolicismo, espiritismo, umbanda. É autor do livro Orixás e espíritos: o debate interdisciplinar na pesquisa contemporânea e dos Cadernos IHU Idéias, n° 64 intitulado Getúlio e a Gira: a Umbanda em tempos de Estado Novo. Confira a entrevista.
  • Marcelo Camurça
  • Maria Laura Viveiros de Castro
  • André Trigueiro
  • Luiz Carlos Susin
  • Baú da IHU On-Line


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sábado, 26 de junho de 2010

''Devoção negra'': os santos e a catequese da Igreja colonial. Entevista especial com Anderson José Machado de Oliveira

IHU (26/06/2010): ''Devoção negra'': os santos e a catequese da Igreja colonial. Entevista especial com Anderson José Machado de Oliveira: Dos primórdios da Igreja na Etiópia até a devoção dos “fiéis escravos” do período colonial do Brasil. Essa foi a viagem que Santo Elesbão e Santa Efigênia realizaram pelas mãos do frei carmelita José Pereira de Santana, ainda no século XVII. Nesse trajeto, os dois santos passaram também por um processo de aproximação forçada à Ordem do Carmo. Para o historiador Anderson José Machado de Oliveira, essa “tradição inventada” fazia parte de um processo de cristianização dos negros do Império Português, como também de promoção da própria Ordem do Carmo. Autor de “Devoção Negra: Santos Pretos e Catequese no Brasil Colonial” (Ed. Quartet/FAPERJ, 2008), Oliveira analisa, nesta entrevista, concedida, por telefone, a aproximação ocorrida desde o Brasil colonial até hoje, entre alguns aspectos-chave do catolicismo e as religiões de matriz africana. Segundo ele, “o catolicismo é a religião do colonizador, mas, ao mesmo tempo, é também a religião que vai ser relida por esses negros, que vão se apropriar do catolicismo também como uma possibilidade de reconstrução” de suas próprias identidades. Mas não do catolicismo idealizado pela hierarquia da Igreja, e sim de um “catolicismo possível, o que alguns chamam de 'catolicismo popular', que seria essa reinterpretação do catolicismo segundo as diversas matrizes culturais existentes no período colonial”. Anderson José Machado de Oliveira é historiador formado pela Universidade Federal Fluminense. Possui mestrado e doutorado em História pela mesma instituição. Atualmente, é professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e da Universidade Federal do Rio de Janeiro, além de colaborador da Universidade Federal Fluminense. Além de “Devoção Negra”, é autor dos capítulos “Negra Devoção”, do livro “Raízes Africanas” (Ed. Sabin, 2009), e de “O Herói e a Coroa”, parte de “História e Imagem” (Ed. Gráfica Pontual, 1998). Confira a entrevista.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Plano desagrada religiões afro-brasileiras

IHU (22/01/2010)


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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Batuque: uma religião afro-rio-grandense em oposição à cosmovisão cristã. Entrevista especial com Norton Figueiredo Corrêa

IHU (13/01/2010): Batuque: uma religião afro-rio-grandense em oposição à cosmovisão cristã. Entrevista especial com Norton Figueiredo Corrêa


Nascido no Rio Grande do Sul, o batuque, religião afro-brasileira de culto aos Orixás, encontrou no solo gaúcho um território receptivo, apesar do racismo e das importância social e política das religiões cristãs, especialmente da Igreja Católica. Sinal disso é que os deuses do batuque recebem polenta ou churrasco como oferendas, além de caldos com erva-mate, e vestem até bombacha.


Mas, para o Prof. Dr. Norton Figueiredo Corrêa, existe por trás disso uma enorme assimetria de poder social e cultural, especialmente entre as religiões cristãs e as afro-brasileiras. Em termos de cosmovisão, por exemplo, ele afirma que, "enquanto a sexualidade é condenada no catolicismo (e no céu também não existe sexo), os deuses afro-brasileiros namoram as deusas". E se o céu católico-cristão parece algo eternamente inerte, as representações referentes aos orixás "mostram-nos em movimento, guerreando, amando".


Nesta entrevista concedida à IHU On-Line, por e-mail, Corrêa defende que justamente os brancos que ocupam as posições de maior poder na sociedade gaúcha é que vão buscar o poder simbólico que creditam aos sacerdotes da comunidade religiosa afro-brasileira. Segundo ele, Borges de Medeiros (1863-1961), presidente do Estado do Rio Grande do Sul por mais de 25 anos, era cliente de um famoso e rico sacerdote africano. Por outro lado, Dom Vicente Scherer (1903-1996), cardeal e ex-arcebispo de Porto Alegre, manteve, por muitos anos, um ataque frontal às religiões afro, hoje manifestado pela Igreja Universal do Reino de Deus.


Norton Figueiredo Corrêa é sociólogo, graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mestre em antropologia social pela mesma universidade e doutor em ciências sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Atualmente, é professor adjunto da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e do mestrado interdisciplinar Cultura e Sociedade da mesma universidade. É autor de "O Batuque do Rio Grande do Sul: Antropologia de uma religião afro-rio-grandense" (Ed. Cultura & Arte, 2006), já na sua segunda edição.


Confira a entrevista.


segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Religiões e religiosidades populares. O conflito religioso e a simbiose de ritos e performances entre neopentecostais e afro-brasileiros

Religiões e religiosidades populares. O conflito religioso e a simbiose de ritos e performances entre neopentecostais e afro-brasileiros

Julio Cezar Benedito (Universidade Católica de Brasília – novembro de 2005)

Resumo: Este trabalho visa apresentar, a partir de observações de pesquisa de campo realizada no Distrito Federal, a transformação do conflito religioso entre neopentencostais e seitas afro-brasileiras, com foco especial na «simbiose ritualística» que hoje ultrapassa os limites do sincretismo religioso. Busca-se explicar como a mencionada simbiose e a conseqüente espetacularização contribuem para o sucesso e expansão da Igreja Universal do Reino de Deus no território brasileiro.

Palavras chave: conflito, interação, neopentecostais e afro-brasileiros

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Religiões Afro-brasileiras: diálogos culturais e hibridações

Revista REVER (PUC-SP): Religiões Afro-brasileiras: diálogos culturais e hibridações (março, ano 9, 2009): Os artigos presentes na edição de REVER foram apresentados no III Simpósio Internacional sobre Religiosidades, Diálogos Culturais e Hidridações, realizado na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul / CCHS / DHD, em Campo Grande, de 21 a 24 de abril de 2009. Dentre os diversos GT’s propostos no Simpósio, o Grupo de Pesquisa – Diáspora e Matrizes Africanas - apresentou como proposta o GT intitulado Religiões afro-brasileiras: diálogos culturais e hibridações. O GT teve como proposta apontar permanências, rupturas e evoluções, bem como o diálogo com outras religiões no passado e na atualidade, especialmente no que diz respeito aos aspectos culturais presentes nas religiões afrobrasileiras, que são faces do legado histórico das religiões que os africanos e afrobrasileiros formaram na sociedade brasileira. Chamou nossa atenção a diversidade existente em relação ao tema da religiosidade e das religiões afrobrasileiras, não só no que diz respeito às suas expressões, mas também ao quanto elas estão presentes em todo território brasileiro. >>> Leia mais, clique aqui.

domingo, 12 de julho de 2009

Mensageiras entre o mundo da tradição e o da contemporaneidade: as mulheres negras do candomblé

Mensageiras entre o mundo da tradição e o da contemporaneidade: as mulheres negras do candomblé

Cecília Maria Ferreira Gonçalves

Dissertação de Mestrado em História Social (PUC-SP).

Data da defesa: 24/10/2008.

Resumo: Esta dissertação visou identificar as mulheres negras praticantes do Candomblé como narradoras de parte da história do Brasil, bem como pressagiadoras de uma cultura hifenizada. A elas foi conferida a denominação de mensageiras entre dois mundos por transitarem com a mesma desenvoltura entre a tradição e a contemporaneidade. Na consecução da pesquisa para embasamento das questões discutidas, foi utilizada a discussão teórica aliada às fontes orais.

sábado, 11 de julho de 2009

Leitura de imagem: religiões afro-brasileiras e educação

Revista Brasileira de História das Religiões (Número 4 – Maio/2009): Leitura de imagem: religiões afro-brasileiras e educação: O objetivo deste trabalho é desenvolver uma reflexão a partir de a relação entre as religiões afro-brasileiras e a educação. Para a realização desta tarefa serão utilizadas como material de estudo as religiões afro-brasileiras, captadas pela leitura da imagem de uma foto. Esta reflexão consiste num exercício de leitura de imagem da cultura afro-brasileira. O objeto de leitura é uma fotografia que retrata o aspecto religioso dessa cultura. O objetivo do trabalho é apresentar leituras e sentidos possíveis à cultura afro-brasileira em nossa sociedade e no espaço escolar. As reflexões teóricas estão embasadas em Paulo Freire, em Josette Jolibert, em Bernard Charlot, em Rancière e em Vera Candau. Nas escolas não tem havido espaço para a cultura afro-brasileira em sala de aula, visto que a leitura de mundo e a cultura dos alunos não são consideradas relevantes pela maioria dos professores. Com isso impede-se a troca de leituras, a partilha de saberes e o crescimento humano, individual e coletivo. Mantêm-se e se aprofundam preconceitos. Porém, a escola pode ser um espaço que onde é possível o diálogo intercultural com a mediação do professor-educador. Na escola é possível avançar no resgate da riqueza da cultura afrobrasileira, dessa forma contribuir para a diminuição do preconceito e da discriminação que sofrem seus praticantes.


Veja mais:

terça-feira, 14 de abril de 2009

Neopentencostais e religiões afro-brasileiras. Uma guerra instituída?

IHU (14/04/2009): Neopentencostais e religiões afro-brasileiras. Uma guerra instituída? Entrevista especial com Vagner Gonçalves da Silva: Impactos do neopentecostalismo no campo religioso afro-brasileiro é o tema de um livro recentemente publicado. Trata-se de intolerância religiosa? Estudiosos de diversas instituições analisam algumas das facetas dessa realidade complexa.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

“De fora do terreiro”: O discurso católico e kardecista sobre a Umbanda entre 1940 e 1965

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“De fora do terreiro”: O discurso católico e kardecista sobre a Umbanda entre 1940 e 1965

Dilaine Soares Sampaio

Dissertação de Mestrado em Ciência da Religião (UFJF)

Data da defesa: 29/08/2007.

Resumo: O objetivo dessa dissertação é analisar a umbanda no discurso católico e kardecista em Juiz de Fora no período de 1940 a 1965, e a partir disso, compreender a inserção da religião umbandista na sociedade juizforana a partir do momento em que a religião ganha maior visibilidade na cidade. Perceber até que ponto o discurso católico e kardecista influenciaram o modo em que a umbanda se configurou no campo religioso juizforano ao longo do tempo. Tentar recuperar parte da história da religião umbandista na cidade, haja vista que os discursos produzidos acerca dela e a forma como se apresenta no espaço religioso são duas faces de um mesmo processo. Como um apontamento para os dias atuais, a hipótese central deste trabalho é que não só os discursos, como as práticas advindas destes, por parte da igreja católica, religião hegemônica na cidade e por parte do espiritismo kardecista, religião de grande prestígio em Juiz de Fora, pelo menos desde a década de 50, tenham influenciado diretamente o caráter “escondido” e a “vitalidade subterrânea” da umbanda em Juiz de Fora.