Estudo comparado e abordagem interdisciplinar da história das religiões, crenças, manifestações e idéias religiosas.
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- Cláudia Andréa Prata Ferreira
- Rio de Janeiro, RJ, Brazil
- Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.
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sábado, 27 de abril de 2013
Sociedade, Religiões e Secularização. Debate com Charles Taylor
A vivência da fé numa sociedade secular. Um relato autobiográfico de Charles Taylor
domingo, 13 de novembro de 2011
Crentes em luta contra a ''rejeição'' das religiões
IHU (07/11/2011): Crentes em luta contra a ''rejeição'' das religiões: Cristianofobia, islamofobia, blasfêmia. Essas palavras, novas ou retomadas do passado, parecem encontrar novamente um efeito raramente igualável. Desejo das religiões de estabelecer "fronteiras 'intransponíveis' e de responder golpe contra golpe", como sugere o antropólogo das religiões Malek Chebel? Sintoma do estado de ânimo de grupos minoritários? Discriminações reais, ou percebidas, dos crentes? Enrijecimento vitimista ou visualização identitária diante de uma secularização inédita? Hipóteses não faltam para explicar as atitudes, mais ou menos espetaculares, assumidas pelos crentes há algum tempo. A reportagem é de Stéphanie le Bars, publicada no jornal Le Monde, 4-11-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto. >>> Leia mais, clique aqui.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
História & Religião

Sérgio da Mata
Editora: Autêntica
Sinopse: Sérgio da Mata mostra a complexidade dos fenômenos religiosos e a dificuldade que enfrenta o historiador das religiões: de um lado se tem a atitude que o autor chama de “certeza incondicional afirmadora”, e, de outro, a “certeza incondicional negadora” – atitudes de que ele procura se esquivar neste livro. Para tanto, o autor opta pela mesma cautela do sábio grego Simônides, quando se referiu ao problema da religião: “Quanto mais penso sobre esta questão, mais obscura ela se torna”. Uma atitude interpretativa que se quer simultaneamente crítica e desapaixonada ante a religião.
História & Religião traz ao final uma “Pequena morfologia histórica da religião” que, afastando-se de conceitos tão problemáticos como “superstição” e “fanatismo”, busca situar os historiadores no já secular debate sobre as crenças, práticas e instituições religiosas.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Religião: Combater a fome, uma questão de fé
IHU (12/02/2010)
- Religião: Combater a fome, uma questão de fé: As principais religiões do mundo podem discordar sobre teologia e assuntos como os alimentos que devemos comer ou os dias que devemos descansar. Mas, quando se trata de lutar contra a fome, o consenso chega rápido. Os livros sagrados dizem que se deve ajudar quem não tem o suficiente para comer. Para os crentes, isto transforma a insegurança alimentar em um assunto espiritual, e não apenas político ou econômico. A reportagem é de Paul Virgo, da IPS e publicada pela Agência Envolverde, 12-02-2010. >>> Leia mais, clique aqui.
segunda-feira, 2 de março de 2009
A religião é inimiga da civilização? Artigo de Gianni Vattimo
IHU (02/03/2009): A religião é inimiga da civilização? Artigo de Gianni Vattimo: O filósofo e político italiano Gianni Vattimo, em artigo para o jornal El País, 01-03-2009, afirma que, no mundo atual, as Igrejas se converteram em um fator de conflito e um obstáculo para a “salvação”, seja isso o que for. Sobrevivem porque suas hierarquias querem conservar o poder e seus privilégios. >>> Leia mais, clique aqui.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
sábado, 10 de janeiro de 2009
Depois da religião

Luc Ferry e Marcel Gauchet
Editora: Difel.
Sinopse: Como pensar o fenômeno religioso depois da saída da religião? Será necessário ver no âmago da idade laica uma persistência do sagrado? Estará o mundo destinado ao desencantamento ou prometido a um reencantamento? A partir dessas perguntas, Ferry e Gauchet iniciam um debate fecundo e contribuem com suas idéias para uma das discussões mais polêmicas deste começo de século.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
À procura da chave científica para a religião
Livro de jornalista científico examina aspectos da pesquisa sobre a fé, da antropologia à neuroteologia. Para que ela serve? Provado está seu aspecto genético. E que os religiosos se reproduzem mais. >>> Leia mais,
domingo, 28 de setembro de 2008
Religião nas escolas divide Berlim

O Globo, O Mundo, página 48, em 28/09/2008 - BERLIM. A capital alemã está mais uma vez dividida. Quase 19 anos depois da queda do muro que dividia a cidade, a decisão sobre o retorno ou não da aula de religião nas escolas de ensino médio separa mais a população do que qualquer diferença ideológica. Esta semana teve inicio a coleta de assinaturas para pressionar a prefeitura a reintroduzir a aula de religião, dois anos depois da retirada desta do programa escolar como disciplina obrigatória.
O principal defensor da ética como disciplina obrigatória é o próprio prefeito Klaus Wowereit, à frente de um governo de coalizão do seu partido, o social-democrata (SPD), com os ex-comunistas, chamados “Die Linke” (a esquerda, DL). Enquanto o primeiro é contra a aula obrigatória de religião porque esta divide as crianças entre cristãos (católicos e protestantes) e muçulmanos, o segundo defende a maioria ateísta da antiga República Democrática, que foi dominada durante 44 anos pelo regime comunista.
Ainda hoje, 18 anos depois da reunificação alemã, apenas 1,4 milhão de berlinenses seguem uma religião cristã; 464 mil (13.9%) são muçulmanos; alguns milhares, judeus; e o restante, ateu.Enquanto judeus e muçulmanos apóiam a iniciativa “Pró Reli”, os ateus e os ex-comunistas preferem a aula obrigatória de ética, para que todas as crianças aprendam juntas a diferenciar entre o mal e o bem mesmo sem pensar num deus.
A aula de religião continua permitida, mas opcional. Ela é oferecida em apenas 20% das escolas. Além disso, mesmo nessas escolas são pouquíssimas as crianças que a assistem porque a aula é dada em horas extras depois de uma jornada normal escolar. Dos 30 alunos da nona classe do Colégio Lilienthal, no bairro de Lichterfelde, onde a população é na sua maioria protestante ou católica, apenas cinco assistem à aula de religião.
Christoph Lehmann, diretor da “Associação Pró-Reli”, que desde a última segundafeira coleta assinaturas a favor da aula de religião em todos os bairros de Berlim, também naqueles que ficam na parte leste da cidade, acusa a prefeitura de afastar as crianças dos seus valores religiosos tradicionais ao abolir a aula.
— Para nós, a questão é mais do que uma disciplina escolar. Trata-se da relação entre o Estado e a igreja — disse ele.
Como na Alemanha é forte a influência das igrejas — o próprio Estado cobra para as igrejas uma taxa equivalente a 1% do total do imposto de renda, mas só das pessoas que são católicas, evangélicas (protestantes) ou judias —, Lehmann vê a aula obrigatória de religião como uma evidência. O dinheiro do imposto representa 70% do orçamento das duas principais igrejas do país. Já os muçulmanos não precisam pagar o imposto de religião, de forma que as mesquitas vivem de doações.
Em reação à ação do grupo “Pro-Reli” — que precisa coletar no mínimo 170 mil assinaturas até o dia 21 de janeiro para tornar possível um plebiscito, no dia 7 de junho, data que coincide com a eleição para o Parlamento Europeu — foi formada a “iniciativa próeacute;tica”, contrária ao retorno da religião como disciplina obrigatória.
À frente da “próeacute;tica“, estão os políticos do SPD e da Esquerda, que tentam conseguir a adesão até de religiosos da igreja evangélica. Um deles é o pastor aposentado Hening von Wedel, que tenta convencer os berlinenses a não assinar a favor da “Pró-Reli”.
— Será que devermos deixar os muçulmanos separados das crianças cristãs em uma aula de religião? — indagou o religioso.
Segundo ele, o mais importante que o cristianismo pode pregar é a boa convivência com os muçulmanos. (Graça Magalhães-Ruether)
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Como as religiões vêem os grandes temas nos EUA
Deus está nos punindo. Os anjos da guarda nos protegem. A Terra está em grave perigo.
Foi o que descobriu uma pesquisa recente da Universidade Baylor sobre as crenças e práticas religiosas dos norte-americanos. A pesquisa, que será divulgada hoje, foi baseada em entrevistas com 1.700 adultos, realizadas no outono de 2007.
Meio ambiente
Os evangélicos não se preocupam tanto com a mudança climática global. A maioria dos entrevistados na pesquisa sobre religião da Baylor concorda que "se não mudarmos as coisas de forma dramática", a mudança climática global será "um desastre" (67%); o carvão, petróleo e gás natural irão acabar (70%) e a maior parte das plantas e da vida animal será destruída (57%).Mas os protestantes evangélicos têm bem menos tendência (55%) do que os outros grupos religiosos a se sentirem alarmados com a mudança climática global ou com a previsão de destruição da vida se o homem não mudar (49%).
Enquanto 56% dos adultos dos EUA dizem que o governo não está gastando o suficiente para ajudar e proteger o meio ambiente, o número de evangélicos que têm a mesma opinião é menor - 41%, segundo o sociólogo F. Carson Mencken, da Universidade Baylor.
De fato, os evangélicos são pelo menos duas vezes mais propensos a dizer que o governo já está gastando muito com o meio ambiente do que qualquer outro grande grupo religioso. Entre os que tendem a dizer que os gastos são muito pequenos estão os judeus, 81%, e as pessoas sem filiação religiosa, 79%.
"É o fim do mito do movimento ambientalista evangélico", diz Mencken. "Isso não quer dizer que os evangélicos são anti-ambientalistas, mas que seu apoio à causa ambiental não é tão forte quanto entre outras tradições religiosas."
O ambientalismo tem sido um tema controverso entre os evangélicos. Quando a Associação Nacional de Evangélicos lançou o "Chamado para a Ação" contra a mudança climática em 2006, alguns religiosos conservadores, liderados por James Dobson da organização Foco na Família, opuseram-se com veemência.
Gênero e política
As mulheres devem participar da política? O tema divide profundamente os americanos. A pesquisa revelou que a sociedade americana está bastante dividida em relação aos papéis da mulher na sociedade, e isso pode influenciar as eleições de novembro.
Por exemplo, 33% dos americanos dizem que "a maioria dos homens estão mais preparados emocionalmente para a política dos que a maioria das mulheres". 44% dos protestantes evangélicos concordam com isso, mais do que outros cristãos e muito mais do que os judeus (29%), outras religiões (23%), e pessoas sem religião (14%).
Os dados da Baylor foram reunidos em 2007, quando a senadora Hillary Clinton lutava pela nomeação como candidata pelo partido Democrata, muito antes que a governadora do Alaska, Sarah Palin, fosse nomeada para a vice-presidência da candidatura republicana, chamando atenção para a questão da maternidade e de gênero. Palin é mãe de cinco filhos, incluindo uma criança com síndrome de Down.
Os dois candidatos republicanos são protestantes evangélicos (John McCain é batista e Palin não tem uma denominação específica). O candidato do Partido Democrata, Barack Obama, é protestante (Igreja Unida de Cristo), e seu vice, o senador Joe Biden, é católico apostólico romano. A pesquisa também revelou:
- que 41% disseram que as crianças em idade pré-escolar sofrem se suas mães trabalham fora (54% dos evangélicos defendem isso, quase o dobro dos outros grupos).
- que 31% disseram que "é o desejo de Deus que as mulheres tomem contas de seus filhos" (48% de evangélicos).
Essas visões podem definir os votos? "As pessoas podem sustentar esses valores sociais, mas nem sempre isso se traduz nas urnas", diz Lauren Winner, professora-assistente de espiritualidade cristã na Universidade Duke. "Apesar de a visão conservadora em relação aos gêneros ser uma peça fundamental da visão de mundo evangélica, ela não é o principal fator para as pessoas - como é o aborto.
"As pessoas podem relevar a contravenção de Palin em relação aos papéis tradicionais - uma mãe que pode ir para a Casa Branca - agarrando-se à sua posição clara contra o aborto".
A tragédia e o mal
Deus causa ou permite "que grandes tragédias aconteçam, como um aviso aos pecadores", dizem 20% dos adultos dos Estados Unidos.
Enquanto 43% dizem que o maior mal é causado pelo diabo, 47% discordam - num empate estatístico.Mas a maioria (68%) não diria que a natureza humana é essencialmente má. Então onde é que o mal reside - no diabo ou na espécie humana? A pesquisa Baylor, que permite respostas sobrepostas, descobriu que 36% concordam com ambas as definições.
"Aqueles que acreditam que Deus causa ou permite que coisas ruins aconteçam não disseram que as tragédias são culpa de Deus", diz o sociólogo de Baylor Christopher Bader.
Segundo Bader, as pessoas disseram que "as tragédias são nossa culpa. Nós pecamos enquanto nação, e Deus não impediu que coisas terríveis acontecessem."
Entre as perguntas que o reverendo Rick Warren fez para ambos os candidatos à presidência em seu Fórum Civil sobre a Presidência em Saddleback, estava: "O mal existe?". Ambos os candidatos disseram que sim.
O senador Barack Obama disse que é "tarefa de Deus eliminar o mal do mundo", mas que "nós podemos ser soldados nesse processo."
O senador John McCain disse que "o mal deve ser derrotado", e relacionou-o totalmente com o "desafio transcendente do século 21 - o extremismo radical islâmico."
Fonte: Pesquisa Baylor de Religião, Insituto de Estudos da Religião, Universidade Baylor. Baseado em pesquisa com 1.700 adultos no outono de 2007; a margem de erro é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos.
Tradução: Eloise De Vylder
sábado, 28 de junho de 2008
Religion Past and Present: Encyclopedia of Theology and Religion: Volume 1: A – Bhu

Betz, Hans Dieter, Don Browning, Bernd Janowski and Eberhard Jüngel, editors
Leiden: Brill, 2007
Description: Truly worldwide in its coverage, this English version of the 4th edition of the RGG, makes this gold standard of encyclopedias accessible to the English-speaking world. Taking into account the latest research developments, it offers a wide-ranging and multi-denominational approach to all aspects of the study of religion and theology.
Subjects: Methods, Theological Approaches, Comparative Religion
Review by Dirk van der Merwe
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Published 6/21/2008