Libertando a voz cristã na primavera árabe

IHU (16/08/2011): Libertando a voz cristã na primavera árabe: Em um lento dia de verão, poderia ser divertido compor uma lista de duvidosas premiações aos clérigos católicos. O bispo já não-mais-excomungado Richard Williamson, por exemplo, poderia ganhar o prêmio pela entrevista mais famosa de todos os tempos da TV sueca (em 2009, ele causou frisson ao negar que os nazistas usaram câmaras de gás). Dom John Magee, de Cloyne, na Irlanda, agora aposentado em desgraça por sua má gestão das denúncias de abuso sexual, poderia reivindicar as maiores honras por ter criado a maior confusão na menor diocese. A análise é de John L. Allen Jr., publicada no sítio National Catholic Reporter, 12-08-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto. >>> Leia mais, clique aqui.

Comunidade judaica critica proposta da senadora Marta Suplicy que permite ofensas a minorias em cultos

O Globo online (19/05/2011): Comunidade judaica critica proposta da senadora Marta Suplicy que permite ofensas a minorias em cultos: Entidades da comunidade judaica criticaram nesta quinta-feira a proposta da senadora Marta Suplicy (PT-SP) que altera a Lei Afonso Arinos e abre brecha para permitir que religiosos possam ofender homossexuais durante os cultos. Marta é relatora do projeto que prevê criminalização da homofobia. A petista incluiu a proposta no artigo 20 da lei, que penaliza quem pratica a discriminação e incita o preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional (estrangeiros). >>> Leia mais, clique aqui.

O número de muçulmanos crescerá 35% nos próximos 20 anos

IHU (29/01/2011): O número de muçulmanos crescerá 35% nos próximos 20 anos: Segundo as previsões de um estudo publicado pelo Fórum sobre Religião e Vida Pública, do Pew Research Center, um grupo de especialistas americanos informa que a população mundial muçulmana crescerá aproximadamente 35% nos próximos 20 anos, passando de 1 bilhão e 600 milhões de muçulmanos, em 2010, para 2 bilhões e 200 milhões, em 2030. A notícia é do sítio Religión Digital, 27-01-2011. A tradução é de Anne Ledur e revisada pela IHU On-Line. Segundo esse estudo, nas próximas duas décadas, a comunidade muçulmana crescerá com o dobro da velocidade, aproximadamente, que a população não muçulmana: a um ritmo médio de 1,5% anual, frente a 0,7%, respectivamente. Se essa tendência se mantiver, os que professam o Islã representarão, em 2030, 26,4% dos habitantes do mundo. No ano passado, 23,4% dos habitantes do mundo eram muçulmanos. >>> Leia mais, clique aqui.

Veja mais:

• As Religiões do Mundo
• Veja como disputas religiosas provocam guerras e moldam mapa do mundo
• Muçulmanos passam de 1,5 bi e são quase 25% da população mundial
• Retrato da Religião no Brasil (2005)
• Islamismo no Brasil: Brésil: record des conversions à l'islam >>> Qual é a novidade?
• Viver em um mundo islâmico
• ''Não poderá haver diálogo com os cristãos se o Islã não se abrir ao pensamento crítico''
• Os mesmos conflitos, com ou sem o Islã
• A necessidade de falar com o Islã

Turistas do mundo assistem às celebrações de Natal na Terra Santa

(JH, 25/12/2010): Turistas do mundo assistem às celebrações de Natal na Terra Santa: Ontem à noite, o arcebispo de Jerusalém também celebrou a missa de Natal, atraindo milhares de turistas. Durante a homilia, o patriarca pediu que a paz esteja sobre Israel, a Palestina e todo o Oriente Médio para que as crianças tenham um futuro de alegria. Em Nazareth, ao norte de Israel, também houve missa de Natal. Foi na Basílica da Anunciação, onde segundo a tradição, Maria foi avisada do nascimento de Jesus pelo anjo Gabriel. >>> Leia mais, clique aqui.

Veja mais:

• Os sábios fariseus
• Terra Santa recebe 128 mil turistas para o Natal (Jornal Nacional, em 24/12/2010)
• Celebração do Natal na terra de Jesus se transforma em ato político (Jornal Hoje, em 24/12/2010)
• Peregrinos começam a chegar a Belém, na Cisjordânia (JH, 24/12/2010)
• A origens pagãs do menino Jesus
• Natal
• Natal em Belém
• Natal em Israel
• O Evangelho de Natal, hoje. Entrevista especial com Rudolf Pesch
• “A partir do Natal do Menino Jesus, a Esperança não morre nunca mais, porque seremos imortais”. Entrevista especial com Antonio Cechin
• Jesus que nasce para todos: como as religiões interpretam o Natal
• O clandestino de Belém
• Natal: uma mitologia?
• O presépio

''Que a Igreja diga que não quer nos converter''

IHU (11/11/2010): ''Que a Igreja diga que não quer nos converter'': Que a Igreja diga que não quer nos converter. É um gesto concreto aquilo que os judeus pedem ao Vaticano. E o sinal foi plenamente captado pelo órgão oficial da Santa Sé, o L'Osservatore Romano, que sobre a questão das relações entre os dois mundos religiosos mostra disponibilidade publicando "uma reflexão" do presidente da União das Comunidades Judaicas Italianas - Ucei. A reportagem é de Marco Ansaldo, publicada no jornal La Repubblica, 10-11-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto. >>> Leia mais, clique aqui.

Um Jesus Cristo hipster

IHU (30/09/2010): Um Jesus Cristo hipster: Os "hipsters" são adultos jovens, bem educados, urbanos, de classe média e alta e de esquerda. A reportagem é do sítio Religión Digital, 29-09-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto. A revista norte-americana Christianity Today publicou um artigo sobre a forma pela qual os jovens de hoje interpretam o cristianismo. Na capa, pode-se observar um Jesus Cristo "hipster" que usa óculos escuros. Os "hipsters" são "adultos jovens, bem educados e urbanos, de classe média e alta, com pontos de vista esquerdistas e sociais e interesses não predominantes na moda e na estética cultural". >>> Leia mais, clique aqui.

Falecimento de Dona Zilméia de Moraes Cunha

Falecimento de Dona Zilméia de Moraes Cunha, filha de Zélio Fernandino de Moraes, faleceu no dia 16 de setembro de 2010, em Ilha Bela, SP.

Veja mais:

• Falecimento de Dona Zilméia de Moraes Cunha
• Zilméia Moraes Cunha

''O catolicismo é a religião mais atacada, muito mais do que o Islã'', constata Bernard-Henri Lévy

IHU (21/09/2010): ''O catolicismo é a religião mais atacada, muito mais do que o Islã'', constata Bernard-Henri Lévy: Nascido em 1948, em Béni-Saf, na Argélia, perto de Orán, Bernard-Henri Lévy (foto), pertencente aos chamados "nouveaux philosophes", agitador de ideias e defensor veemente da dignidade do ser humano, se envolveu em múltiplas batalhas, desde as guerras esquecidas (que deram título a uma de suas grandes obras), a combater o racismo ou a apoiar os democratas dissidentes em ditaduras como a iraniana. A reportagem é de Sergio Daniel, publicada no jornal ABC, 19-09-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto. >>> Leia mais, clique aqui

Mohamed Arkoun, intelectual árabe e inovador islamólogo

IHU (19/09/2010)

• Mohamed Arkoun, intelectual árabe e inovador islamólogo: Nova e irreparável perda para a cultura árabe: o prestigioso intelectual argelino Mohamed Arkoun acaba de falecer em Paris no último dia 14 de setembro, aos 82 anos. Ano ruim, pois é o mesmo em que sua morte se soma à do filósofo marroquino Mohamed Ábed Yabri, e a do intelectual egípcio Nasr H. Abu Zayd, autor do polêmico livro "Crítica del discurso religioso", perseguido e finalmente exilado de sua terra. A opinião é de Andrés Martínez Lorca, professor de filosofia medieval da Universidade Nacional de Educação a Distância da Espanha. O artigo foi publicado no jornal El País, 18-09-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto. >>> Leia mais, clique aqui.
• Mohamed Arkoun. Um estandarte na noite da cultura: Como outros faróis, a viagem de Mohamed Arkoun na noite do mundo cultural árabe-islâmico chegou a seu fim. Foi um ponto de coesão e um estandarte içado na batalha da ignorância, do atraso e da cegueira contra o conhecimento e o progresso e contra o seu humano. A opinião é do poeta árabe Adonis. O artigo foi publicado no jornal El País, 18-09-2010. A tradução da versão em espanhol é de Moisés Sbardelotto. >>> Leia mais, clique aqui.

Veja mais:

• Com Mohamed Arkoun, desaparece uma grande figura da islamologia

Com Mohamed Arkoun, desaparece uma grande figura da islamologia

IHU (16/09/2010): Com Mohamed Arkoun, desaparece uma grande figura da islamologia: O islamólogo Mohamed Arkoun faleceu terça-feira, 14 de setembro, em Paris, na idade de 82 anos. Com ele desaparece uma figura importante da islamologia e um “transmissor” entre as culturas. A reportagem é de Martine de Sauto e publicada pelo jornal La Croix, 15-09-2010. A tradução é de Benno Dischinger. Ele não cessou de querer desencravar o islã, a saída do que ele chamava seu “fechamento dogmático” erigido em “cidadela de resistência” aos desafios da história, que desembocou num islã “bloqueado, anquilosado, cuja letra mata o espírito muçulmano”. Seus propósitos lhe valiam a hostilidade dos teólogos que recusavam integrar as aquisições da modernidade, notadamente fazendo uma leitura histórico-crítica do Corão e da tradição corânica. Falar de humanismo e de islã lhe parecia realmente necessário, tanto ele suportava mal o islã submisso a desígnios políticos, como também o fato de os ‘mollahs’ intervirem na vida dos muçulmanos. Islamólogo de reputação, pensador exigente e pedagogo obstinado, Mohamed Arkoun não se contentava, no entanto, em chamar a um aggiornamento do islã. Ele convidava as outras religiões a uma mesma crítica de seu discurso religioso. É verdade que todo o seu percurso o conduzira a tornar-se, como o indica seu amigo, o P. Christian Delorme, um “transmissor”. >>> Leia mais, clique aqui.

Regiões islâmicas eram bem mais tolerantes do que Ocidente

IHU (12/09/2010): Regiões islâmicas eram bem mais tolerantes do que Ocidente: É papel do homem fazer a mulher chegar primeiro ao orgasmo. Elas, porém, devem raspar pelos pubianos, para que fiquem atraentes. Homossexuais são aceitos. A reportagem é de Ricardo Mioto e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 12-09-2010. Trata-se de uma descrição de uma sociedade bastante liberal, e pode surpreender saber que estamos falando das regiões islâmicas nos séculos após a difusão da religião, por volta do ano 600. "O Oriente Médio era uma sociedade mais urbanizada e, em muitos sentidos, mais sofisticada que a Europa", diz Stearns. Era, também, mais liberal com o sexo - vide "As mil e uma noites", com histórias eróticas. Apesar da virgindade feminina ser fortemente valorizada, um livro islâmico de 984 já reclamava que "hoje, quando um homem ama uma mulher, não tem outra coisa em mente a não ser erguer as pernas dela". Para Stearns, isso pode ter sido revertido a partir do século XIX, em parte, como reação à liberalização ocidental. Mesmo falando mais de sexo, mulheres sempre foram bastante reprimidas no Islã. O adultério é um dos principais crimes - mas eles podem se casar com várias. "A mudança nas condições da mulher no ocidente provocou mais ênfase, entre os islâmicos, no lado restritivo e punitivo", disse Stearns à Folha. "Pegas de surpresa nessa transição, muitas regiões adotaram uma postura de desconfiança." Ganharam força, então, a burca, o Talibã e apedrejamentos.

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