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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

O Povo Judeu e as suas Sagradas Escrituras na Bíblia Cristã

As notas da Comissão da Santa Sé para as relações com o judaísmo, de 24 de junho de 1985, § 1, 3 e 4 (Documentation Catholique n.1900, de 21 de junho de 1985, p.733), explicam que é preciso levar em conta “a fé e a vida religiosa do povo judeu, tais como são professadas e vividas ainda hoje”, e que é necessário fazer o “aprendizado dos traços essenciais (através dos quais) os judeus se definem em sua realidade religiosa vivida”.

Outro trabalho de referência é o da PONTIFÍCIA Comissão Bíblica. O Povo Judeu e as suas Sagradas Escrituras na Bíblia Cristã. São Paulo: Paulinas, 2001.

PONTIFÍCIA Comissão Bíblica. O Povo Judeu e as suas Sagradas Escrituras na Bíblia Cristã. São Paulo: Paulinas, 2001.


PONTIFICIA COMISIÓN BÍBLICA. El Pueblo Judío y sus Escrituras Sagradas en la Biblia Cristiana.
http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/pcb_doc_index_sp.htm


Na elaboração deste novo Documento da Igreja, a Pontifícia Comissão Bíblica considerou dois problemas principais: a idéia, possivelmente presunçosa, de que são os cristãos os legítimos herdeiros da Bíblia de Israel, e a questão da apresentação dos judeus e do povo judeu no Novo Testamento, que talvez contribua para criar uma hostilidade em relação aos judeus. Em seu trabalho, a Comissão observou que a renúncia dos cristãos ao Antigo Testamento não poderia ser útil para um relacionamento positivo entre cristãos e judeus, pois lhes seria tirado justamente o fundamento comum. Importante seria renovar o respeito pela interpretação judaica do Antigo Testamento, visando o progresso do diálogo judaico-cristão e a formação interior da consciência cristã. O documento ocupa-se ainda da apresentação dos judeus no Novo Testamento, na qual são examinados os textos "anti-judaicos". Nas palavras do então cardeal Joseph Ratzinger, que assina o prefácio da obra, do esforço dos membros da Comissão em suas discussões, elaborou-se este documento que oferece um importante auxílio para uma questão central da fé cristã e para a tão importante busca de uma renovada compreensão entre cristãos e judeus.

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