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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O "livro sagrado" do Santo Daime

O "livro sagrado" do Santo Daime

Arneide Bandeira Cemin

Doutora em Antropologia Social (USP), Professora do Departamento de Sociologia e Filosofia da Fundação Universidade Federal de Rondônia.


Este artigo interpreta parcialmente os símbolos que compõem o imaginário do "Cruzeiro", "Livro Sagrado" da religião daimista. O Santo Daime é um culto essencialmente musical. Um de seus ritos denomina-se "bailado" porque nele os adeptos (fardados) bailam em formação quadrilátera organizada por gênero, entoando hinos cujos compassos são marcados pelo toque dos maracás. Esses instrumentos cumprem, ainda, a função de "arma espiritual".


O hinário "O Cruzeiro", de Raimundo Irineu Serra, começou a ser "recebido" do "astral" (região "divinal") quando ele principiava, desde 1912, sua iniciação com o uso ritual de ayahuasca, conduzida por ayahuasqueros mais experientes, a partir das trocas culturais estabelecidas entre índios e seringueiros nas selvas acreanas. Mudando-se para Rio Branco, em 1930, Irineu organizou uma comunidade agrícola e deu continuidade ao seu trabalho com a ayahuasca. Ao longo do processo de constituição de sua pessoa como líder religioso e "curador" seu hinário foi sendo recebido (até próximo de sua morte, em 1971), assinalando o seu percurso e constituindo o modelo para os que o acompanhavam e para os que viriam depois. Deste modo, todos os hinários da religião daimista têm por referência o "Cruzeiro". >>> Leia mais, clique aqui.


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